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PIB do Rio Grande do Sul cresce 10,4% em 2021

Publicada em 16/03/2022

  • PIB do Rio Grande do Sul cresce 10,4% em 2021

Impulsionado pela agropecuária e o avanço da produção industrial, o Produto Interno Bruto (PIB) do Estado teve alta de 10,4% em 2021. Os dados foram divulgados pelo Departamento de Economia e Estatística, da Secretaria de Planejamento, Governança e Gestão (DEE/SPGG), na manhã desta quarta-feira (16). O PIB do Rio Grande do Sul somou R$ 582,968 bilhões.

Houve crescimento significativo na Agropecuária (+67,5%) e na Indústria (+9,7%). Os números do Estado superaram os registrados no país, que terminou 2021 com aumento de 4,6% no PIB.

No quarto trimestre de 2021, na comparação com o trimestre imediatamente anterior, o PIB teve alta de 3,3%, enquanto que na comparação com igual período de 2020 a variação foi positiva em 5% no Estado. No Brasil, o desempenho para os mesmos períodos foi de 0,5% e 1,6%, respectivamente.

Acumulado do ano

A agropecuária avançou 67,5% no PIB de 2021. A recuperação da estiagem que afetou a produção do campo em 2020 é um dos fatores que ajudam a explicar o desempenho do setor, segundo o DEE.

A recuperação no agronegócio foi puxada por altas na produção de soja (80,8%), trigo (68,5%), fumo (19,4%), arroz (6,8%) e milho (4,3%).

Logo após a agropecuária, a indústria figura com o segundo melhor avanço entre os setores: 9,7%. Todas as atividades registraram desempenho positivo no ano passado na indústria.

A indústria de transformação, segmento de maior representatividade na economia do Estado,  teve alta de 11,8%. Eletricidade e gás, água, esgoto e limpeza urbana cresceu 1,6%, a indústria extrativa mineral avançou 4,8%, e a construção, 7,4%.

Nos Serviços, o Comércio (6,6%) colaborou para a alta no setor, também puxada pelo desempenho dos segmentos de Outros serviços (7,5%), Serviços de Informação (7,1%) e Transportes, armazenagem e correio (7%). Das 10 atividades do Comércio consideradas no cálculo, seis tiveram resultado positivo no ano passado, entre as quais Outros artigos de uso pessoal e doméstico (30,2%), Tecidos, vestuário e calçados (22,1%), Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (16,7%) e Material de construção (5,1%). Equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação (-18,2%), Livros, jornais, revistas e papelaria (-9,9%), Hipermercados e supermercados (-5,6%) e Móveis e eletrodomésticos (-4,7%) foram na direção oposta em 2021.

Por segmento da Indústria de Transformação, 12 das 14 atividades industriais do Estado tiveram crescimento nas taxas, com destaque para Máquinas e Equipamentos (35,5%), Produtos de metal (19%), Couro e artefatos de couro, artigos para viagem e calçados (16,5%) e Metalurgia (16,4%). Veículos automotores, reboques e carrocerias (-11,4%) e Produtos do fumo (-4,4%) foram os únicos com desempenho negativo em 2021.

2022

Apesar o bom avanço do PIB em 2021, que ocorreu sobre uma base fraca de 2020, marcado pelo avanço da pandemia, os pesquisadores responsáveis pela pesquisa ligam sinal de alerta para 2022.

“Contudo, os desafios de 2022 já se impõem nesse início do ano, com prováveis perdas de produção na agropecuária, em decorrência de nova estiagem, e com os possíveis impactos globais dos atuais conflitos no leste europeu”, disse Vanessa Sulzbach, chefe da Divisão da Análise Econômica do DEE, responsável pelo indicador.

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