Publicada em 11/04/2025
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A colheita da soja no Rio Grande do Sul atingiu 50% da área semeada, conforme divulgou na quinta-feira, 10, o Informativo Conjuntural da Emater/RS-Ascar. Os resultados obtidos até o momento confirmam o contraste de produtividade entre lavouras e entre regiões, causado pela estiagem.
No Extremo Oeste do Estado, por exemplo, o rendimento é de 180 quilos por hectare. No Nordeste, o índice sobe para 6 mil quilos por hectare. De acordo com o estudo da Emater, a produtividade média estadual é estimada em 2.240 quilos por hectare.
“Mas ainda há possibilidade de redução em função da escassez hídrica registrada em março, que afetou os cultivos em todos os ciclos”, diz o texto.
Na semana passada, a área colhida era de 39%. A ocorrência de chuvas durante o período, apesar de ter diminuído o ritmo da colheita, favoreceu o desenvolvimento das lavouras de ciclo tardio. Em 39% da área, as plantas estão em maturação, 10% em enchimento de grãos e 1% em floração.
Na Metade Oeste do Estado, as precipitações foram mais intensas e promoveram a recomposição da umidade dos solos até níveis de capacidade de campo, mitigando o déficit hídrico. Devido à saturação do solo e da massa vegetal, houve suspensão temporária da colheita até que as condições operacionais sejam restabelecidas.
Nas regiões mais críticas, a maturação está heterogênea. Como reflexo do estresse hídrico durante as fases reprodutivas, associada à umidade elevada após as chuvas, há alta taxa de umidade e de impurezas nos grãos colhidos, além de grãos verdes, ardidos e chochos, o que gera descontos comerciais significativos.
Com informações do Correio do Povo/Emater-Ascar
Paulinho Barcelos
Rádio Jornalismo – Rádio Cruz Alta
Grupo Pilau de Comunicações
