Publicada em 30/12/2024
O número de pontos próprios para banho no Rio Grande do Sul aumentou de 81 para 86 nesta semana. Dos 93 pontos analisados, 92% estão aptos a receber banhistas, incluindo todos os 33 pontos analisados do Litoral Norte.
Esse é o resultado divulgado pela Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam) na sexta-feira, no segundo boletim do projeto Balneabilidade da temporada 2024/2025. Já os pontos impróprios para banho caíram de 12 para sete.
Balneários e praia impróprios para banho
Barra do Ribeiro - Praia Recanto das Mulatas - Lago Guaíba
Cerrito - Balneário Cerrito - Rio Piratini
Pedro Osório - Balneário Pedro Osório - Rio Piratini
Pelotas - Valverde - Trapiche
Pelotas - Santo Antônio - Rua Bagé
São Jerônimo - Praia do Encontro - Rio Jacuí
São Lourenço do Sul - Praia das Ondinas
Da lista de impróprios saíram cinco pontos: Cidreira (Rua Calábria), Tramandaí (Av. da Igreja) e Imbé (Mariluz), no Litoral Norte, além de Rosário do Sul (Praia das Areias Brancas) e Osório - Lagoa do Peixoto.
Para a classificação das águas como própria ou imprópria, utilizam-se parâmetros de Escherichia coli (E.coli), observando os critérios definidos pelas resoluções Conama nº 274/2000 e nº 357/2005. Nos balneários de Pelotas, Tapes e na Lagoa do Peixoto, em Osório, também são consideradas as cianobactérias.
De acordo com o diretor técnico da Fepam, Gabriel Ritter, o Departamento de Fiscalização da Fepam já está mobilizado para realizar ações para verificar possíveis causas dos três pontos impróprios no Litoral Norte. “Além de ações de fiscalização, vamos realizar coletas nas drenagens pluviais, a fim de investigar as possíveis causas da alteração na água. Com base nos resultados, serão discutidas as estratégias e soluções em conjunto com municípios”, explica.
As análises começaram em 17 de novembro e seguem até o fim de fevereiro. No Litoral norte, a água analisada nos três pontos considerados impróprios para banho atualmente, apresentou presença superior a 800 unidades de E.coli em duas semanas e índice inferior em outras três.
O resultado está condicionado a cinco semanas de monitoramento. Se, ao longo desse período, duas ou mais amostras do conjunto apresentarem resultado superior a 800 para E.coli ou, ainda, se a amostra mais recente das cinco avaliadas apresentar resultado maior que 2.000 para E.coli, o ponto será classificado como impróprio. O mesmo ocorre se a contagem de cianobactérias extrapolar 50.000 células.
Com informações do Correio do Povo
Paulinho Barcelos
Rádio Jornalismo – Rádio Cruz Alta
Grupo Pilau de Comunicações