Publicada em 31/07/2023
Os elevados níveis de chuva dos últimos dias vêm acendendo um alerta em relação aos cuidados com a proliferação do mosquito Aedes Aegypti, transmissor da Dengue, Zika e Chikungunya. Neste sentido, a Vigilância em Saúde informa que já está tomando as medidas cabíveis, reforçando, inclusive, a necessidade do apoio da comunidade.
“Estamos passando por um período chuvoso, o que favorece a proliferação do mosquito. A melhor forma de prevenção é evitando deixar água parada no pátio, calhas, lajes, flores (bromélias), pratos de flores”, comenta Tamara Lorenzon, da Vigilância Ambiental.
Outras dicas, segundo Tamara, são manter o recipiente de água dos animais limpos (lavar com esponja para eliminar possíveis ovos), água da piscina tratada, bem como recipientes de guarda de água da chuva e caixas de água tampados.
“A limpeza e inspeção diária do pátio são fundamentais para combater o mosquito transmissor. Precisamos que cada um faça a sua parte”, diz ela.
Sobre o Aedes
O Aedes aegypti tem em média menos de 1 centímetro de tamanho, é escuro e com riscos brancos nas patas, cabeça e corpo. O mosquito costuma ter sua circulação intensificada no verão, em virtude da combinação da temperatura mais quente e chuvas. Para se reproduzir, ele precisa de locais com água parada. Por isso, o cuidado para evitar a sua proliferação busca eliminar esses possíveis criadouros, impedindo o nascimento do mosquito.
Sobre a dengue
Doença febril aguda, que pode apresentar um amplo espectro clínico: enquanto a maioria dos pacientes se recupera após evolução clínica leve e autolimitada, uma pequena parte progride para doença grave.
Todas as faixas etárias são igualmente suscetíveis à doença, porém as pessoas mais velhas e aquelas que possuem doenças crônicas, como diabetes e hipertensão arterial, têm maior risco de evoluir para casos graves e outras complicações que podem levar à morte.
Normalmente, a primeira manifestação da dengue é a febre alta (maior que 38°C), de início abrupto, que geralmente dura de 2 a 7 dias, acompanhada de dor de cabeça, dores no corpo e articulações, além de prostração, fraqueza, dor atrás dos olhos, e manchas vermelhas na pele. Também podem acontecer erupções e coceira na pele.
Os sinais de alarme são assim chamados por sinalizarem o extravasamento de plasma e/ou hemorragias que podem levar o paciente a choque grave e óbito. A forma grave da doença inclui dor abdominal intensa e contínua, náuseas, vômitos persistentes e sangramento de mucosas.
“Ao sentir qualquer sinal de alarme, orientamos que seja procurado atendimento médico na ESF de referência de sua residência, para avaliação, e posterior coleta de amostra para Dengue, da qual será enviada para o Lacen/POA/RS”.
Mais informações podem ser adquiridas com a Vigilância Ambiental, através do telefone 3324-3600.
Com informações da Prefeitura Municipal
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