Publicada em 02/06/2023
Começou na quinta-feira, 1º, e vai até o sábado, 3, a triagem das trinta composições que vão se apresentar no palco da 43ª Coxilha Nativista nos dias 26, 27, 28 e 29 de julho, no Ginásio Municipal de Esportes.
Os encarregados dessa difícil tarefa são César Oliveira,
Fabi Lamaison, Jaime Brum Carlos, Lincon Ramos, e Lu Schiavo. A avaliação está
concentrada na Casa de Cultura Justino Martins.
O anúncio das músicas classificadas para a 43ª
Coxilha Nativista acontece na próxima segunda-feira, 05. Neste
dia, também será feito um sorteio para ordem de apresentação no festival.
Para o músico, César Oliveira, a Coxilha Nativista é um
festival que gera grande expectativa em todo o estado do RS. “As pessoas
preparam as melhores músicas para colocarem suas obras neste importante
festival. Temos ainda muitas composições para serem triadas e a maior premiação
é que a música cumpra o seu papel, o que foi feito pela Coxilha inúmeras vezes.
Desejamos que as canções classificadas tenham o apelo e o gosto do público”,
disse César.
O poeta e compositor, Jaime Brum Carlos, falou sobre o
elevado nível das músicas inscritas. “Infelizmente, muitas músicas boas
ficarão de fora, já que podemos selecionar apenas trinta composições. A
Coxilha, hoje, é o maior festival do estado, referência no RS, onde o público
lota o Ginásio. Temos um compromisso muito grande em fazer esta edição da
coxilha que, neste ano, terá o resgate das composições que tenham empatia com o
público. Afinal, música precisa ter cara de rádio”, disse.
Conheça um pouco mais dos jurados:
César Oliveira -
Músico, compositor, empresário, ativista e articulador cultural. Natural de
Itaqui, foi indicado em 2013 ao Grammy Latino, como melhor álbum de música
regional ou de raízes brasileira. Possui cinco indicações para o mais
importante prêmio da música nacional brasileira se consagrando vencedor em 2008
como melhor dupla regional do país - César Oliveira & Rogério Melo.
Fabi Lamaison-
Natural de Cruz Alta, onde reside atualmente. Teve forte influência musical no
seio familiar através de seu avô materno, saxofonista e mestre da banda do
exército e também de seu pai Anildo Lamaison de Moraes, cantor e compositor
nativista. Iniciou sua trajetória
artística no palco da 13ª coxilha nativista acompanhando seu pai, e desde então
nunca mais parou.
Jaime Brum Carlos -
Natural de Cachoeira do Sul, residindo em Restinga Seca, onde atua como
inspetor veterinário da secretaria estadual de agricultura. Há 40 anos
participa do movimento nativista como poeta, compositor, declamador e
coordenador de festivais. Poeta campeiro, com poesias que vão desde o
romântico, galponeiro, social e popular, o que comprova sua versatilidade.
Homem do campo, destaca em suas obras a importância dos que vivem no interior.
Lincon Ramos -
Músico, multi-instrumentista, cantor, produtor musical e compositor. Gaiteiro,
nascido e criado em São Luiz Gonzaga, onde começou tocar e cantar aos 8 anos de
idade. Ainda adolescente, foi para a capital gaúcha onde tocou com grandes
nomes da música gaúcha como bonitinho e grupo os mirins, quando participou da
gravação da música “Meu nome é tchê”, que veio a se tornar um dos grandes
sucessos da música gaúcha. Também tocou com os nativos, Elton Saldanha, Grupo
Candieiro e João Luiz Corrêa. Nos festivais da música nativista, vem obtendo
êxito e premiações como intérprete e músico.
Lu Schiavo - Natural de Porto
Alegre, cantora, professora de canto, fonoaudióloga, pós-graduada em voz
cantada. Dedica-se à cultura regional gaúcha desde os 5 anos de idade. Aos 17
anos estreou em festivais profissionais, tendo participado de grande parte
deles, com premiações individuais e coletivas. Destaca os prêmios consecutivos
de melhor intérprete nas duas últimas edições da coxilha nativista; nas edições
de 2020 e 2021 da Califórnia da canção nativa e da edição mais recente do
Carijo da Canção Gaúcha, também como melhor intérprete.
Pelo palco da Coxilha Nativista a cada ano passam grandes
nomes da música, o evento faz com que Cruz Alta se transforme no grande palco
do nativismo gaúcho, dando vez à voz dos artistas de todas as idades. “Estou
imensamente feliz pelo trabalho deles, afinal, a análise da comissão irá se
refletir no palco do festival”, diz a Secretária de Cultura e Turismo,
Shana Reis.
Com informações da Prefeitura Municipal de Cruz
Alta
Paulinho Barcelos
Rádio Jornalismo – Rádio Cruz Alta
Grupo Pilau de Comunicações