Publicada em 07/05/2023
Com o intuito de aproximar a comunidade escolar da cultura tropeira, mantendo viva a memória a respeito da participação de Cruz Alta no desenvolvimento do Ciclo do Tropeirismo, a Prefeitura de Cruz Alta por meio das Secretarias de Educação e Cultura, irá promover de 08 a 12 de maio, uma semana especial em homenagem ao Tropeirismo, com um circuito de visitas nas escolas municipais. A programação inicia dia 8 de maio, segunda-feira, com uma solenidade de abertura, às 9h30, na Escola Militar Frederico Baiocchi.
As atividades, com o tema “Tropeando histórias”, encerram no dia 12 de maio, sexta-feira, às 9h30, na EMEF Carlos Gomes. Confira a programação completa:
8/05- às 9h30, solenidade de abertura oficial da Semana do Tropeirismo;
9/05- às 9h30, EMEF Gabriel Annes da Silva, com o tema “Tropeando histórias”;
11/05- às 14h30, EMEF Toribio Verissimo, com o tema “Tropeando histórias”;
12/05- às 9h30, EMEF Carlos Gomes, com tema “Tropeando histórias”.
De acordo a Secretária de Cultura e Turismo, Shana Reis, na oportunidade será feita uma abordagem sobre o tropeirismo, já que este último é um tópico inerente ao Município, integrando, inclusive, o referencial curricular. “A ideia é promover uma bate-papo com os alunos nas escolas municipais”, diz Rossano.
Rossano Cavalari, Historiador, lembra que o município foi uma região que se desenvolveu por meio do ciclo do tropeirismo nos caminhos que cortavam os campos da região missioneira e planaltina, desde a década de 30 do Seculo XVII. “O tropeirismo foi de extrema importância na formação econômica e cultural do estado e também de Cruz Alta”, comenta.
SOBRE OS TROPEIROS
Os tropeiros foram responsáveis por levarem mercadorias de uma região a outra usando mulas e cavalos como meio de transporte. Além de vender alimentos e tralhas, os tropeiros também vendiam os animais.
“Considero importante os cruz-altenses conhecerem a história do tropeirismo, uma vez, que a maioria de seus familiares (pais, avós), foram criados na cultura tropeira e muitas das crianças não têm conhecimento disso, nem sequer conhecem a história de seus familiares”, diz Rossano.
Com informações da Prefeitura Municipal
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