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Anatel define as operadoras que irão atuar com a tecnologia 5G no país

  • Anatel define as operadoras que irão atuar com a tecnologia 5G no país

O maior leilão de telefonia móvel já realizado no Brasil começou a definir nesta quinta-feira (4) as empresas que vão operar na chegada do 5G ao país.

Estão sendo leiloadas quatro faixas de frequências que servirão tanto para ativar a internet de quinta geração, quanto para ampliar a oferta de serviço com a tecnologia 4G. O certame pode ter continuidade na sexta-feira (5).

As operadoras Claro, Vivo e TIM arremataram os lotes nacionais da faixa de 3,5GHz, que é considerada a principal para o 5G.

700MHz

O Brasil terá uma nova prestadora nacional de serviço móvel. O primeiro lote do leilão do 5G (lote A1) foi arrematado pela empresa Winity II Telecom Ltda, por R$ 1,427 bilhão, valor nove vezes superior ao valor mínimo. A operação teve ágio de 805,64%.

Três grupos ofereceram lance para o lote. O principal uso da faixa é para o 4G, mas futuramente também pode abarcar a tecnologia de 5G. Como obrigações previstas em edital, a Winity, que é ligada ao Fundo Pátria, terá de levar internet a 31 mil quilômetros de rodovias federais no país e a localidades sem o 4G.

3,5GHz

Principal faixa para implementação do 5G, a disputa pelos quatro lotes nacionais ficou restrita aos três grandes operadores que atuam no país. A Claro foi a vencedora do primeiro lote (B1) na faixa de 3,5GHz, por R$ 338 milhões e ágio de 5,18%.

O segundo lote (B2) foi adquirido pela Vivo em lance de R$ 420 milhões. O ágio foi de 30,69%. Apenas Vivo e TIM devem apresentaram propostas.

A TIM foi a única interessada pelo terceiro lote (B3). A empresa adquiriu a operação da fatia na faixa por R$ 351 milhões e ágio de 9,22%.

Não houve interessados para o lote B4 e a negociação voltou ao final da rodada. Claro (lote D33), TIM (lote D34) e Vivo (lote D35) levaram as “sobras” de frequência, após ausência de proponentes para o lote nacional na primeira rodada.

A faixa de 3,5GHz também foi negociada em lotes regionais. O primeiro lote (C1) foi considerado deserto. A disputa seguiu no lote C2, que inclui o Norte e estado de São Paulo. O bloco regional foi arrematado pela Sercomtel por R$ 82 milhões e ágio de 719,69%. O lote C4, que cobre o Nordeste, e o C5, que cobre o Centro-Oeste, foram adquiridos pela Brisanet. Os ágios foram de 13.741,71% e de 4.054%, respectivamente.

No lote C6, de cobertura para a região Sul, a disputa foi acirrada. O Consórcio 5G Sul subiu a proposta até chegar em R$ 73,6 milhões e levou o lote com ágio de 1.454,74%. O Consórcio 5G Sul é formado pela Unifique, operadora de Santa Catarina, e a União Copel, do Paraná.

O lote que cobre os Estados do Sudeste (C7), menos São Paulo, ficou com a empresa Cloud2u. A oferta foi de R$ 405,1 milhões e ágio de 6.266,25%. O último lote regional, C8, foi arrematado pela Algar por R$ 2,350 milhões e ágio de 358,5%.

A faixa de 3,5GHz prevê como contrapartidas a construção da rede privativa de comunicação da administração pública federal, instalação de rede de fibra óptica fluvial na região amazônica, transferência do sinal de televisão via antenas parabólicas, fibra óptica em uma lista de cidades até 2025.

Publicada em 04/11/2021

Fonte: Gaúcha ZH

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