Publicada em 17/09/2020
A Agência Nacional de Vigilância
Sanitária (Anvisa) autorizou ampliar para 10 mil pessoas o número de
participantes dos testes com a vacina de Oxford no Brasil. Inicialmente os
testes no país previam a participação de 5 mil pessoas.
A vacina recebeu este nome por ser
desenvolvida em um consórcio com pesquisadores da universidade inglesa de
Oxford. O laboratório por trás dos testes é o também
britânico AstraZeneca.
Além do acordo para aquisição e
fabricação do imunizante no país, o Brasil é uma das nações onde os testes
estão sendo realizados. A instituição responsável por conduzir as análises com
voluntários brasileiros é a Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).
Até o momento, os testes eram realizados
em São Paulo, no Rio de Janeiro e na Bahia. Com a ampliação do número
de participantes, o imunizante será testado também no Rio Grande do Sul e no
Rio Grande do Norte.
A agência reguladora permitiu também que
o consórcio amplie a faixa etária dos participantes do ensaio clínico. Com
isso, serão incluídos entre o rol de voluntários pessoas com idades acima de 69
anos.
O governo federal fechou um acordo
para a aquisição de insumos visando a fabricação da vacina no Brasil. Pelo
plano inicialmente adotado, seriam adquiridos princípios ativos para 30 milhões
de doses até o início do ano que vem e a transferência de tecnologia para a
fabricação pela Fundação Oswaldo Cruz de mais 70 milhões de unidades do
imunizante no ano que vem.
Há uma semana, o laboratório
AstraZeneca suspendeu os testes com a vacina, em razão de
reações adversas em um voluntário na Inglaterra. No sábado (12), a Autoridade
Sanitária do Reino Unido autorizou a retomada dos testes e ontem o
estudo recomeçou também no Brasil.
Fonte: Agência Brasil