Publicada em 09/07/2020
Os pedidos de seguro-desemprego
chegaram a 653.160 em junho, informou hoje (9) o Ministério da Economia. O
resultado representa uma queda de 32% na comparação com maio, em que foram
contabilizados 960.309 requerimentos, havendo, portanto, uma diferença de
307.149. Na comparação com junho de 2019, com 508.886 pedidos, houve aumento de
28,4%.
Do total de pedidos de junho, 443.492
(67,9%) foram realizados via web, seja por meio do portal gov.br ou por meio da
Carteira de Trabalho Digital.
Os três estados com maior número de
requerimentos foram São Paulo, com 199.066 pedidos; Minas Gerais, com 70.333, e
Rio de Janeiro com 52.163 requerimentos. Quanto ao perfil dos solicitantes,
39,6% são mulheres e 60,4% homens. A faixa etária que concentrava a maior
proporção de requerentes é de 30 anos a 39 anos de idade, com 32,1% dos
pedidos. Em termos de escolaridade, 59,9% têm ensino médio completo.
Em relação aos setores econômicos, os
pedidos estiveram distribuídos entre serviços (41,7%), comércio (25,4%),
indústria (18,7%), construção (10,1%) e agropecuária (4,1%).
Resultado acumulado
No acumulado de janeiro a junho,
foram contabilizados 3.950.606 pedidos de seguro-desemprego. O número
representa aumento de 14,8% em comparação com o acumulado no mesmo período de
2019, de 3.442.780 pedidos. Do total de requerimentos em 2020, 53,1%, o
equivalente a 2.096.532, foram realizados pela internet, seja por meio do
portal gov.br ou pela Carteira de Trabalho Digital.
No mesmo período de 2019, apenas 1,4%
dos pedidos (49.752) foram realizados via internet.
Atendimento
Segundo o Ministério da Economia, as
Superintendências Regionais do Trabalho do Governo Federal ampliaram os
esforços para garantir o atendimento não presencial aos cidadãos durante o
período da pandemia da covid-19. Foram disponibilizados canais adicionais de
atendimento remoto. Para dúvidas e esclarecimentos, o empregado pode acionar as
superintendências por meio de formulário online.
Fonte: Agência Brasil