
A hanseníase é o foco do Janeiro Roxo, que marca, no último domingo do mês, o Dia Mundial de Combate à Hanseníase. Em 2024, será em 28 de janeiro. Conforme Ângela Garlet, Coordenadora do Serviço de Atendimento Especializado de DST/Aids, em Cruz Alta, não há registros de casos há quatro anos. “No município, o SAE é a unidade de saúde referência para os casos de hanseníase. Acredito que podemos ter casos, mas ainda não diagnosticados. No estado do Rio Grande do Sul, nos últimos meses, tivemos registros de casos em algumas cidades”.
Ângela destaca que a doença tem cura e todo o tratamento é disponível pelo Sistema Único de Saúde (SUS), entretanto, ela é preocupante por ser contagiosa e comprometer o paciente com sequelas, além de trazer estigma. “Destacamos a importância das pessoas procurarem a ESF mais próxima, caso apresentarem manchas na pele”, diz.
SINTOMAS DE HANSENÍASE
Inicialmente, aparecem uma ou mais manchas de cor avermelhada ou esbranquiçada na pele ou em qualquer parte do corpo. No local ocorre diminuição ou perda da sensibilidade ao calor, a dor e ao tato. Na maioria das vezes ela passa despercebida por não incomodar, pois não coça e nem dói.
Com a evolução da doença, surge sensação de picadas, dormência ou formigamento em partes do corpo afetadas. Sensação de fraqueza nos braços, mãos, pernas e pés. Caroços vermelhos e dolorosos, febre, ínguas, edema de mãos e pés, dores articulares, dor e espessamento nos nervos (neurites) e mal-estar generalizado.
A doença pode se manifestar também na forma neural, com sintomas muito parecidos com crises de reumatismo.
Com Informações da Prefeitura Municipal
Paulinho Barcelos
Rádio Jornalismo – Rádio Cruz Alta
Grupo Pilau de Comunicações
Publicada em 12/01/2024