Publicada em 21/06/2022
A vacina contra a Meningocócica C (conjugada) está disponível
para crianças de até 10 anos, 11 meses e 29 dias de idade, e trabalhadores da
saúde com esquema de uma dose.
As doses serão ofertadas, de forma gratuita, até fevereiro
de 2023 no Centro de Saúde da Mulher e da Criança, ESFs Centro, Toribio
Verissimo, Alvorada, Jardim Primavera e Benjamin Nott, de segunda a
sexta-feira, das 8h às 11h30min e das 13h30min às 17h e também na sala de
vacinação itinerante.
Para se vacinar é importante levar um documento de
identidade e a carteira de vacinação.
Conforme a Enfermeira da Vigilância Epidemiológica, Joice
Miron Grenzel, a vacina meningocócica C (Conjugada) foi implantada na rotina de
vacinação da criança em 2010. Esta vacina encontra-se disponibilizada no
Calendário Nacional de Vacinação no esquema primário de duas doses, aos 3 e 5
meses de vida, e uma dose de reforço, preferencialmente, aos 12 meses de idade.
Diante do cenário de baixas coberturas vacinais, observadas
a partir de 2016, situação que se agravou a partir de 2020 com a pandemia da
covid-19, possivelmente em virtude do receio da população em buscar os serviços
de saúde para a atualização do Calendário de Vacinação, neste momento,
considera a necessidade de buscar as crianças e os adolescentes até 10 anos, 11
meses e 29 dias de idade, não vacinadas com a vacina meningocócica C
(Conjugada), dada a relevância da vacinação neste grupo etário.
SOBRE A MENINGITE
A meningite é uma infecção que atinge as meninges, membranas
que envolvem o cérebro e a medula espinhal. Embora todos os tipos de meningites
demandem rigor no acompanhamento do quadro clínico, a meningite do tipo
meningocócica apresenta maior gravidade.
“Todas deixam sequelas e levam à morte, porém a doença
meningocócica tem evolução para óbito em até 24 horas, além de sequelas que vão
de surdez até a amputação de membros”
Joice explica que a doença meningocócica é a infecção
causada por uma bactéria (meningococo), podendo apresentar vários sorogrupos,
sendo A, B, C, W, X e Y os mais importantes.
Apesar de a faixa etária em maior risco de adoecimento ser a
das crianças menores de um ano de idade, os adolescentes e adultos jovens são
os principais responsáveis pela manutenção da circulação da doença na
comunidade.
Com Informações da Prefeitura Municipal
Rádio Jornalismo – Rádio Cruz Alta
Grupo Pilau de Comunicações