Publicada em 13/05/2022
Conforme dados disponíveis no site de Monitoramento de
Arboviroses, Cruz Alta tem três casos confirmados de dengue no ano de 2022. Dos
três confirmados, dois contraíram a dengue fora do Estado.
A 9ª Coordenadoria Regional de Saúde notificou 191 casos
suspeitos, desses 54 foram confirmados. Sendo 3 em Cruz Alta, 31 em Ibirubá, 12
em Santa Bárbara do Sul, 3 em Colorado, 3 em Saldanha Marinho, 1 em Quinze de
Novembro e 1 em Selbach.
O Estado confirmou hoje o 27º óbito por dengue no ano. Mais
de 18 mil casos ocorridos dentro do RS (chamados de autóctones) já foram
confirmados. Esses são os maiores números de casos e óbitos já registrados no
Rio Grande do Sul em um ano.
Em abril a SES decretou alerta máximo contra a doença no Rio Grande do Sul. A prevenção deve ser feita eliminando locais com água parada, onde o mosquito transmissor, o Aedes aegypti, se reproduz.
Sobre a dengue:
Doença febril aguda, que pode apresentar um amplo espectro
clínico: enquanto a maioria dos pacientes se recupera após evolução clínica
leve e autolimitada, uma pequena parte progride para doença grave.
A primeira manifestação é a febre alta (maior que 38°C), de
início abrupto, que geralmente dura de dois a sete dias, acompanhada de dor de
cabeça, dores no corpo e articulações, além de prostração, fraqueza, dor atrás
dos olhos, e manchas vermelhas na pele. Também podem acontecer erupções e
coceira na pele.
Os sinais de alarme são assim chamados por sinalizarem o
extravasamento de plasma e/ou hemorragias que podem levar o paciente a choque
grave e óbito. A forma grave da doença inclui dor abdominal intensa e contínua,
náuseas, vômitos persistentes e sangramento de mucosas.
Todas as faixas etárias são igualmente suscetíveis à doença,
porém as pessoas mais velhas e aquelas que possuem doenças crônicas, como
diabetes e hipertensão arterial, têm maior risco de evoluir para casos graves e
outras complicações que podem levar à morte.
Confira medidas para
evitar a proliferação dos mosquitos:
Verifique os vasos de plantas, retirando os pratinhos. Passe
esponja para limpar os ovos que ficaram aderidos e podem sobreviver até 400
dias sem contato com a água;
Bromélias e outras plantas podem acumular água. Nas plantas
no solo, dê um jato de água nas folhas para remover larvas que tenham se
desenvolvido no encaixe das folhas;
Veja se tem materiais em uso e que possam acumular ou
estejam com água, como baldes, potes e garrafas. Caso identifique, é importante
secar, tampar ou colocar em local coberto;
Caixas d'água, tonéis ou recipientes para armazenamento de
água da chuva devem ser mantidos tampados e sem frestas — ou, então, colocar
tela milimétrica (usada em mosquiteiros);
Materiais que podem ser descartados, como latinhas,
embalagens plásticas, vidros e garrafas PET devem ser recolhidos e colocados em
um saco plástico para a coleta seletiva de lixo;
Verifique se a calha está desimpedida, removendo folhas e
outros materiais que possam impedir o escoamento adequado da água;
Inspecione os ralos. Se mesmo em dias secos estiverem com
água, deve-se colocar tela milimétrica ou, semanalmente, acrescentar água
sanitária no ralo para matar as larvas;
Piscinas plásticas pequenas devem ser periodicamente
esvaziadas ou tratadas com cloro;
Piscinas fixas devem ser limpas uma vez por semana e
tratadas com cloro sempre;
Pneus devem ser mantidos em locais cobertos ou fazer furos
grandes para escoamento da água, caso os utilize na área externa;
Banheiros externos e áreas sem uso devem ser mantidos com vasos sanitários tampados e com tela milimétrica nos ralos;
Pessoas contaminadas com a dengue devem se proteger com repelentes e utilizar roupas compridas, para evitar que os mosquitos as piquem.
Rádio Jornalismo - Rádio Cruz Alta
Grupo Pilau de Comunicações