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RS bate novo recorde de famílias endividadas, diz Fecomércio

Publicada em 11/04/2022

  • RS bate novo recorde de famílias endividadas, diz Fecomércio

O número de famílias endividadas bateu um novo recorde no Rio Grande do Sul. Em março de 2022, 96% das famílias do estado estavam endividadas, taxa que superou a do mês anterior (94,3%) e estabeleceu o maior percentual da série histórica medida pela Fecomércio-RS, iniciada em janeiro de 2010. Em março do ano anterior, o índice registrava endividamento de 75% das famílias gaúchas.

O cartão de crédito continua como o principal responsável: a cada 10 entrevistados, nove afirmaram que fizeram contas com o cartão.

Quando se analisa o percentual de endividados por grupos de renda, as famílias com menos de dez salários mínimos atingiram 97,2% e no grupo com renda superior a dez salários mínimos esse percentual foi de 90,9%. Para ambos os grupos esse resultado é o maior da série histórica.

Apesar de ter reduzido na margem, o percentual de entrevistados que se classificam como “muito endividado” tem se mantido elevado (24,7% em março de 2022). O tempo médio de comprometimento com as dívidas foi de quase sete meses e a parcela comprometida de renda com o pagamento das dívidas abarcadas pela pesquisa é de 20,7%.

O percentual de Famílias com Contas em atraso registrou 35,3%, esse valor era de 32,4% em fevereiro e de 22,7% em março.

O recente aumento deste indicador é mais sensível no grupo de menor renda, em que o percentual foi de 25,0% em março de 2021 para 42,2% em março de 2022 num processo de alta na maior parte do período. No grupo de renda superior a dez salários mínimos, apesar da alta na margem, o percentual de famílias com contas em atraso é significativamente menor, 8,2%. Num cenário de inflação alta e juros crescentes, é muito provável que se observe novas altas na inadimplência, especialmente entre as famílias de menor renda.

Apesar desses indicadores, a taxa de quem afirma não ter perspectiva para o pagamento das contas segue perto da mínima histórica, em 2,4%. “De certa forma, ainda que mais famílias apresentem contas em atraso, os dados demonstram que existe um esforço para evitar uma condição permanente de inadimplência, visto à necessidade de recorrer ao crédito para complementar o orçamento familiar, já bastante pressionado pela inflação.”


Com Informações - Fecomércio-RS

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