Publicada em 19/10/2021
Entidades de representação
nacionais de caminhoneiros declararam
estado de greve após
reunião no Rio de Janeiro. Durante o encontro, os transportadores elaboraram
uma lista de reivindicações encaminhadas ao governo
federal. Se as demandas não forem atendidas, a categoria promete uma
paralisação geral, prevista para começar dia 1º de novembro.
Três entidades participaram do encontro: a Confederação Nacional dos
Trabalhadores em Transportes e Logística (CNTTL), o Conselho Nacional do
Transporte Rodoviário de Cargas (CNTRC) e a Associação Brasileira de Condutores
de Veículos Automotores (Abrava). As entidades estimam
receber apoio de mais de um milhão de caminhoneiros caso a greve de fato
ocorra.
“Nosso estado de greve significa dizer para o governo Bolsonaro que o prazo de
três anos que ele teve para desenvolver, desencadear, melhorar a vida do
transportador autônomo não foi cumprido”, declarou o diretor da CNTTL Alberto
Litti Dahmer, que também encaminhou as demandas ao ministro da infraestrutura, Tarcísio
Gomes de Freitas.
As demandas incluem a revisão da política de preços dos combustíveis na Petrobras, o estabelecimento de
um valor mínimo de frete e a melhoria e construção de novos pontos de descanso
para a categoria. Os caminhoneiros também exigem reformas no poder legislativo:
a aprovação do Marco Regulatório do Transporte Rodoviário de Cargas e o retorno
da aposentadoria especial após 25 anos de contribuição ao INSS.
Fonte: Congresso em Foco