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Vereador Airton Lencina (Kátia Ross) fala sobre processo de cassação

Publicada em 10/10/2019

  • Vereador Airton Lencina (Kátia Ross) fala sobre processo de cassação

Após votação do Legislativo Municipal de Cruz Alta na última segunda-feira (07), onde por oito votos contra e seis a favor ficou decidido pelo arquivamento do processo de cassação do vereador Airton Lencina (Kátia Ross), o parlamentar falou pela primeira vez em um veículo de comunicação sobre o assunto.

Em entrevista ao Programa Ponto Crítico na manhã desta quinta-feira, 10 de outubro, o vereador diz que isso (o processo de cassação) não passou de uma “perseguição política”. O mesmo se disse estar “triste e magoado com os colegas vereadores(as)” que votaram pela sua cassação.

Na oportunidade participou também da entrevista o Advogado do parlamentar, Dr. Pedro Correa que salientou estar encerrado o processo de cassação na Câmara, porém na vara judicial o inquérito precisa percorrer os tramites legais.

Entenda o Caso:

Votaram a favor do relatório, pedindo o prosseguimento do processo de cassação, seis vereadores:Vinícius Carvalho (PSC) - Paulo Moraes (PMDB) - Paula Rubin Facco Librelotto (PMDB) - Moacir Marchesan Júnior (PP) - Luirce Paz (PR) - Shana Reis (PDT).

E contra o prosseguimento do processo de cassação, oito vereadores:Cleberson Gardin (PSDB) - Joca Bonaldi (PDT) - Ubiraci Marques - Nenê (PP) - Marino Marangon (PDT) - Matheus Amaral (PSD) - Zé Roberto (PT) - Adir Pretto (PT) - Airton Lencina - Kátia Ross (PR).

O Vereador Everlei Martins, como presidente da Câmara, não votou. 

O processo agora segue no âmbito jurídico, a cargo do Ministério Público.

O Caso:

De acordo com a denúncia, os fatos aconteceram entre abril de 2018 e março de 2019, em aproximadamente onze ocasiões diferentes, na Câmara de Vereadores. Os episódios relatados chegaram ao conhecimento da autoridade através de uma denúncia feita pelo ex-chefe de gabinete. Na denúncia, consta que o Vereador solicitou ao "denunciante" e à outra funcionária do gabinete que contribuíssem com parte dos seus salários, para que o parlamentar pudesse contratar um motorista particular, não vinculado à Casa Legislativa. Ainda de acordo com as informações, após um período efetuando as contribuições, o funcionário decidiu que não mais pagaria o valor mensal, resultando assim em sua demissão. Outra denúncia feita é de que o vereador se apropriava da verba de gabinete, que deveria ser destinada à aquisição de material de expediente, como café, água, gasolina, material de higiene e limpeza, e que acabava tendo tais despesas arcadas pelos assessores. O caso foi investigado inicialmente pelo Delegado Josuel Muniz, que remeteu o inquérito ao Judiciário. O despacho judicial negou a liminar em ação de improbidade administrativa. O processo seguirá.   

Fonte: Jornalismo Rádio Cruz Alta

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