Publicada em 09/10/2019
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R$ 2.394.325,88 é o montante de atraso em repasses do Governo do Estado à Secretaria Municipal de Saúde (SMS). O valor é referente a 2018 e 2019, somando diversos programas.
Neste contexto, a Administração Municipal mantém os programas com recursos próprios, retirados de outras pastas, como Obras e Mobilidade Urbana e até do pagamento de salário e horas extras. “Mesmo com um déficit permanente desde quando assumimos, o município vem fazendo um grande esforço para complementar e garantir serviços essenciais à comunidade”, afirma o prefeito Vilson Roberto.
Entre os programas atingidos, estão: Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU), Estratégia Saúde da Família (ESF), Centro de Atenção Psicossocial (CAPS), assistência farmacêutica, PIM - Primeira Infância Melhor, saúde bucal e compra de fraldas. “Quando assumimos, das 20 ESF’s oito não tinham médicos. Hoje estamos com médicos em todas as unidades”, lembra o secretário municipal da pasta, José Martins - Taquara. Ainda segundo ele, cada ESF custa R$ 600 mil ao ano. Somando todas as Estratégias, o investimento do município é de R$ 12 milhões anuais.
Conforme o secretário de Planejamento e Finanças, Suimar Bressan, o repasse do Estado até agosto para a saúde diminuiu R$ 1.172.308,00, em comparação com os oito primeiros meses de 2018. Já as transferências da União caíram R$ 1.306.106,64. Ou seja, R$ 2.748.414,64 a menos nos cofres públicos municipais. E a previsão até o final do ano é de cerca de quatro milhões a menos, segundo Bressan. “Ao contrário dos repasses, a demanda não reduz. E, principalmente na saúde, ela é constante”, observa.
“Com esse cenário fica claro que o município vem fazendo mais com cada vez menos recursos”, finaliza Taquara.
Fonte: Susana Antunes - Estagiária de Jornalismo sob supervisão - Jornalismo RCA
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