Publicada em 24/09/2019
Em seu primeiro discurso de abertura na Assembleia Geral da ONU, o presidente Jair Bolsonaro falou sobre a preservação do meio ambiente e chamou de “falácia” afirmação de que Amazônia é patrimônio da humanidade. O ato ocorreu na manhã desta terça-feira (24), em Nova York (EUA).
“Meu governo tem o compromisso solene com a preservação do meio ambiente e do desenvolvimento sustentável”, disse Bolsonaro no discurso. Durante a fala, que durou cerca de 30 minutos, o presidente também abordou as queimadas na floresta Amazônica. “Nesta época do ano, o clima seco e os ventos favorecem queimadas espontâneas e criminosas. Vale ressaltar que existem também queimadas praticadas por índios e populações locais, como parte de sua respectiva cultura e forma de sobrevivência”, afirmou.
Ainda em sua fala, Bolsonaro afirmou apoiar a criação do 'Dia Internacional em Memória das Vítimas de Atos de Violência baseados em Religião ou Crença', visando combater a perseguição religiosa e proteger aqueles que se consideram oprimidos por causa de sua fé. “É inadmissível que, em pleno Século XXI, com tantos instrumentos, tratados e organismos com a finalidade de resguardar direitos de todo tipo e de toda sorte, ainda haja milhões de cristãos e pessoas de outras religiões que perdem sua vida ou sua liberdade em razão de sua fé”, disse.
Outros temas foram citados ao longo do discurso, tais como: “Foro de São Paulo”; uma suposta “perversão” da identidade biológica de crianças; a Venezuela como exemplo a não ser seguido pelo Brasil; o programa Mais Médicos que, de acordo com ele, é um trabalho escravo com o respaldo de entidades de direitos humanos do Brasil e da ONU; entre outros.
Fonte: Susana Antunes - Estagiária de Jornalismo sob supervisão - Jornalismo RCA