Publicada em 23/10/2020
Doses chegarão prontas da China. Outras 40 milhões de unidades da vacina
deverão ser produzidas pelo Instituto Butantan, que vai importar a
matéria-prima.
A
Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) liberou nesta sexta-feira (23) a importação de 6 milhões de
doses da CoronaVac, vacina chinesa que deverá ser produzida pelo Instituto
Butantan, em São Paulo.
No
total, o governo paulista fechou contrato com a Sinovac, farmacêutica chinesa,
para a aquisição das 46 milhões de doses da CoronaVac. Essas primeiras 6
milhões virão prontas da China e as outras 40 milhões serão envasadas e
rotuladas no Instituto Butantan.
Mais cedo, também nesta sexta-feira, o diretor do
Butantan, Dimas Covas, disse que o cronograma estipulado pelo governo de São
Paulo para a produção da CoronaVac estaria
mantido, independentemente de um suposto atraso
da Anvisa em liberar a importação de matéria-prima da China.
No mesmo dia, a agência
negou o entrave e liberou a compra das doses, mas a questão da importação da
matéria-prima ainda não foi esclarecida.
"No momento o que
nos importa é a matéria-prima exatamente porque a fábrica, nossa linha de
produção, está nesse momento parada aguardando a chegada dessa matéria
prima", disse Dimas Covas, em entrevista ao Jornal Nacional nesta
quinta-feira (23).