Estamos Ao Vivo
Estamos Ao Vivo
Grupo Pilau

Estado pode ter chuva significativa nos próximos sete dias

Publicada em 23/10/2020

  • Estado pode ter chuva significativa nos próximos sete dias

Os próximos sete dias poderão ter chuva significativa em diversas regiões do Rio Grande do Sul, de acordo com oBoletim Integrado Agrometeorológico nº 16/2020divulgado pela Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (Seapdr), em parceria com a Emater-RS e Irga.

Nesta sexta-feira (23/10) e sábado (24/10), ocorrerá maior variação de nuvens em todas as regiões e a presença de ar quente manterá as temperaturas elevadas, com possibilidade de pancadas isoladas de chuva entre a tarde e a noite. O domingo (25/10), será marcado pelo calor, com temperaturas acima de 33°C na maioria das localidades. A temperatura deverá superar 37°C na Fronteira Oeste, Missões e Alto Uruguai.

Na segunda (26/10), a propagação de uma frente fria provocará chuva em todo o Estado, com possibilidade de temporais isolados. Na terça (27/10) e quarta-feira (28/10), a entrada de uma nova massa de ar seco e frio afastará a nebulosidade e provocará diminuição das temperaturas, com valores abaixo de 10°C durante o período noturno.

Os totais previstos deverão oscilar entre 15mm e 30 mm na maior parte do Estado. Na Campanha e Fronteira Oeste, os índices oscilarão entre 35mm e 50 mm, podendo alcançar 60 mm em algumas localidades.

A semana entre 15 e 21 de outubro permaneceu com baixos volumes de chuva em todo RS. Na quinta (15) e sexta-feira (16), o tempo permaneceu seco, com grande amplitude térmica em todas as regiões e somente no Litoral Sul o ingresso de umidade do mar provocou chuviscos e garoas isoladas.

No sábado (17), o deslocamento de uma área de baixa pressão produziu nebulosidade e chuva isolada, especialmente no Oeste. No domingo (18) e segunda (19), o tempo seco predominou e o ingresso de ar quente favoreceu a elevação das temperaturas.

Na terça (20) e quarta-feira (21), a propagação de uma frente fria manteve grande variação de nuvens e ocorreram chuvas fracas e isoladas na Metade Sul e na faixa Leste, enquanto o Norte e Noroeste permaneceram com tempo seco e calor. Os valores registrados novamente foram muito baixos e inferiores a 5 mm em todo Estado.

A temperatura mínima ocorreu no dia 17/10 em São José dos Ausentes (4,0°C) e a máxima foi
registrada em São Borja (37,4°C) no dia 20/10.

Consequências para a agricultura

A ausência de chuvas favoreceu o trabalho de colheita das culturas de inverno no RS. No entanto,
as lavouras de trigo implantadas no final do período estão perdendo potencial produtivo, não completando o enchimento dos grãos e passando rapidamente para o estádio de maturação. O PH (peso do hectolitro) da cultura, em geral, é bom, apesar de regiões como Santa Rosa apresentarem redução significativa no rendimento das áreas prejudicadas pela geada em período reprodutivo.

A safra de cevada é colhida na região de Frederico Westphalen e Ijuí. Na primeira, a produtividade média é de 2.100 quilos por hectare, redução de 20% devido à falta de chuvas no final do ciclo. Na regional de Ijuí, a qualidade dos grãos é regular, mas não atinge os padrões exigidos pela indústria, sendo destinados à alimentação animal. O rendimento varia entre 1.800 e 2.400 kg/ha.

Na região de Erechim os plantios entraram na fase de maturação. Os efeitos precedentes das geadas e,
atualmente, da falta de chuvas no período de formação dos grãos, reduziram a qualidade do produto e
também a produtividade média.

Algumas regiões interromperam a implantação da safra de soja na semana. A umidade dos solos foi o fator condicionante para a continuidade dos plantios nas principais regiões produtoras do Estado. Já as lavouras de milho apresentam sintomas de estresse hídrico.

Hortigranjeiros com irrigação apresentam excelente desenvolvimento; já lavouras sem esse sistema podem reduzir o potencial produtivo, como é o caso da cultura do alho – em formação final dos bulbos, cebola – em início de bulbificação, estádio esse dos mais críticos para a produção dos bulbos, pois demanda o consumo de grande volume de água. Nos citros, a falta de chuvas ocasiona abortamento de frutos novos; figo em fase de formação do fruto; porém, também prejudicado pelo estresse hídrico.

Produtores de alfafa para feno não realizaram o corte da cultura, pois houve paralisação do desenvolvimento e enrolamento das folhas. Pecuaristas não conseguem implantar novas pastagens por conta do solo seco.

Conforme levantamento promovido pelo Instituto Rio Grandense do Arroz, a área semeada com
arroz no RS atingiu 63,88% do previsto. Foram 619.112 hectares de um total estimado de 969.192 ha
no Estado. Do semeado até o momento, 215.933 hectares estão na chamada fase de emergência,
enquanto 167.399 ha encontram-se na fase vegetativa. Das seis regionais arrozeiras, a Zona Sul é a
mais adiantada com 92,18% da área semeada (147.752 ha de um total de 160.284 ha).

A Fronteira Oeste vem logo a seguir, com 78,59% (227.716 ha de 289.737 ha). Já a Campanha está com 60,69%
(85.906 ha de 141.540 ha); a Planície Costeira Interna, com 58,09% (81.608 ha de 140.487 ha); a
região Central, com 33,45% (43.547 ha de 130.202 ha); e a Planície Costeira Externa, com 30,47%
(32.582 ha de 106.942 ha).

Fonte: Rádio Sulbrasileira

Criação de Lojas Virtuais
MINHA CASA MINHA VIDA ANIMAL
ROSMER PALACE HOTEL

Anuncie conosco


(55) 3322-7222

© 2019 Grupo Pilau. Todos os direitos reservados.