Publicada em 21/10/2020
O presidente Jair Bolsonaro afirmou hoje (21) que o
governo federal não comprará a vacina CoronaVac, que está sendo desenvolvida
pela farmacêutica chinesa Sinovac em parceria com o Instituto Butantan. De
acordo com ele, antes de ser disponibilizada para a população, a vacina deverá
ser “comprovada cientificamente” pelo Ministério da Saúde e certificada pela
Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
“O
povo brasileiro não será cobaia de ninguém. Não se justifica um bilionário
aporte financeiro num medicamento que sequer ultrapassou sua fase de testagem”,
escreveu Bolsonaro em publicação nas redes sociais.
Ontem
(21), após reunião virtual com governadores, o ministro da Saúde, Eduardo
Pazuello, assinou um protocolo de intenções para adquirir 46 milhões de doses da
CoronaVac, com o objetivo de ampliar a oferta de vacinação para os brasileiros.
O ministério já tinha acordo com a AstraZeneca/Oxford, que previa 100 milhões
de doses da vacina, e outro acordo com a iniciativa Covax, da Organização Mundial da Saúde, com
mais 40 milhões de doses.
Segundo
o ministério, o processo de aquisição ocorreria somente após o imunizante ser
aprovado e obter o registro junto à Anvisa. Para auxiliar na produção da
vacina, a pasta já havia anunciado o investimento de R$ 80 milhões para
ampliação da estrutura do Butantan.
A
CoronaVac já está na Fase 3 de testes em humanos e, segundo Instituto Butantan,
ela é uma vacina segura, ou seja, não apresenta efeitos colaterais graves.
Ao todo, os testes serão realizados em 13 mil voluntários e a expectativa é que
sejam finalizados até dezembro.
Caso
a última etapa de testes comprove a eficácia da vacina, ou seja, comprove que
ela realmente protege contra o novo coronavírus, o acordo entre a Sinovac e o
Butantan prevê a transferência de tecnologia para produção do imunizante no
Brasil. A CoronaVac prevê a administração de duas doses por pessoa.
“O
povo brasileiro não será cobaia de ninguém. Não se justifica um bilionário
aporte financeiro num medicamento que sequer ultrapassou sua fase de testagem”,
escreveu Bolsonaro em publicação nas redes sociais.
Ontem
(21), após reunião virtual com governadores, o ministro da Saúde, Eduardo
Pazuello, assinou um protocolo de intenções para adquirir 46 milhões de doses da
CoronaVac, com o objetivo de ampliar a oferta de vacinação para os brasileiros.
O ministério já tinha acordo com a AstraZeneca/Oxford, que previa 100 milhões
de doses da vacina, e outro acordo com a iniciativa Covax, da Organização Mundial da Saúde, com
mais 40 milhões de doses.
Segundo
o ministério, o processo de aquisição ocorreria somente após o imunizante ser
aprovado e obter o registro junto à Anvisa. Para auxiliar na produção da
vacina, a pasta já havia anunciado o investimento de R$ 80 milhões para
ampliação da estrutura do Butantan.
A
CoronaVac já está na Fase 3 de testes em humanos e, segundo Instituto Butantan,
ela é uma vacina segura, ou seja, não apresenta efeitos colaterais graves.
Ao todo, os testes serão realizados em 13 mil voluntários e a expectativa é que
sejam finalizados até dezembro.
Caso a última etapa de testes comprove a eficácia da vacina, ou seja, comprove que ela realmente protege contra o novo coronavírus, o acordo entre a Sinovac e o Butantan prevê a transferência de tecnologia para produção do imunizante no Brasil. A CoronaVac prevê a administração de duas doses por pessoa.
Fonte: Agência Brasil