Publicada em 18/10/2020
Pelo segundo ano seguido o Brasil não
terá horário de verão, instrumento usado de 2008 a 2018 com o objetivo de
economizar o consumo de energia em 10 estados que registram maior luminosidade
entre outubro e fevereiro.
Por decreto em abril do ano passado, o
presidente Jair Bolsonaro encerrou o horário de verão após estudo do Ministério
de Minas e Energia (MME) apontar que com o fim da mudança temporária o
consumidor teria uma economia de R$ 100 milhões
"Nos últimos anos, com as mudanças no hábito de consumo da
população e a intensificação do uso do ar condicionado, o período de maior
consumo diário de energia elétrica foi deslocado para o período da tarde,
quando o horário de verão não tinha influência. Como a luz traz consigo o
calor, o horário de verão também passou a produzir um efeito de aumento de
consumo em determinados horários, que já superavam seus benefícios",
explicou o MME em nota na época.
A redução da
economia do horário de verão começou a ser percebida e questionada em 2017,
quando foi registrada uma queda de consumo da ordem de 2.185 megawatts,
equivalente a cerca de R$ 145 milhões. Em 2013, a economia havia sido de R$ 405
milhões, caindo para R$ 159,5 milhões em 2016, uma queda de 60%.
Fonte: Noticias ao Mnuto