Publicada em 17/09/2020
O Ministério da Cidadania
confirmou na quarta-feira, 16, que quem começou a receber o auxílio emergencial
depois de abril terá direito a menos parcelas da extensão da ajuda, de R$ 300 -
e pode até ficar sem nenhuma
Segundo o governo, até o
momento, 67,2 milhões de pessoas recebem a ajuda destinada a desempregados,
trabalhadores informais e beneficiários do Bolsa Família a enfrentarem os
efeitos da pandemia do novo coronavírus.
A extensão do benefício, que
passou a ser chamado de auxílio emergencial residual, foi oficializado em
medida provisória publicada no início deste mês. O texto aponta que o benefício
será pago até o fim de dezembro, independentemente do número de parcelas.
Segundo o Ministério da
Cidadania, serão pagas até quatro parcelas de R$ 300 até o fim do ano. Mas
apenas os trabalhadores que receberam em abril a primeira parcela do benefício
original, de R$ 600, terão direito a todas as quatro parcelas - que seriam
pagas em setembro, outubro, novembro e dezembro.
Com isso, os aprovados no
sétimo lote (aqueles inscritos nas agências dos Correios entre 8 de junho e 2
de julho, e trabalhadores que tenham feito a contestação entre 3 de julho e 16
de agosto) devem ficar sem nenhuma parcela de R$ 300.
Além do menor número de parcelas para parte dos beneficiários, o auxílio emergencial residual também vai atingir menos trabalhadores.
Fonte: Jornal O Estado de São Paulo