Publicada em 04/08/2020
O governo do Estado deu continuidade, na manhã desta terça-feira (04), à
agenda de diálogo sobre o
Distanciamento Controlado com a Federação das Associações de
Municípios do Rio Grande do Sul (Famurs) e com as associações regionais. A
intenção é chegar a um consenso sobre uma forma de cogestão do modelo entre o
Estado e as 27 associações, para aperfeiçoar o processo.
O diálogo com a entidade tem sido frequente desde março, quando foram
elaboradas as primeiras regras de enfrentamento à pandemia. Nas últimas
semanas, as conversas se intensificaram. A Secretaria de Articulação e Apoio
aos Municípios, liderada pelo secretário Agostinho Meirelles, promoveu reuniões
com prefeitos para alinhar possíveis mudanças. O Estado enviou uma proposta que
foi avaliada e debatida pelos prefeitos na reunião desta terça-feira, entre
governo e municípios. Todos os presidentes de associações tiveram oportunidade
de se manifestar, caso desejassem, durante a reunião.
O governador Eduardo Leite participou de parte da reunião e lembrou que,
nesta semana, o Gabinete de Crise discutirá a possibilidade de alterar
protocolos de bandeira vermelha para permitir, de forma reduzida, o
funcionamento de atividades comerciais, caso a expectativa de estabilização dos
indicadores se confirme para o mês de agosto.
"Nosso modelo conseguiu, até aqui, fazer aquilo que propusemos:
preservar a vida sem deixar de lado a atividade econômica. O Rio Grande do Sul
parou menos, por menos tempo, teve menores perdas econômicas do que a maior
parte dos outros Estados, e também perdeu menos vidas, se comparado aos outros
Estados. Por isso, viabilizamos a possibilidade de dar esse passo adiante, que
dá mais autonomia aos prefeitos, que estão na linha de frente em cada município",
explicou Leite.
A proposta do Estado prevê, inicialmente, que o modelo de Distanciamento
Controlado siga rodando, classificando o risco epidemiológico de cada região. A
partir da classificação, as associações regionais, de maneira unânime entre os
prefeitos das respectivas regiões Covid, poderiam propor alterações locais aos
protocolos impostos pela bandeira vermelha, por exemplo, com regras mais
brandas, mas que sejam, no mínimo, mais rigorosas que a bandeira laranja. Caso
prefiram, podem seguir os protocolos já estabelecidos pelo modelo.
Fonte: Governo RS