Publicada em 03/08/2020
A partir
desta segunda-feira (3), a gasolina vendida no Brasil deverá seguir novas
especificações. Com as novidades, especialistas afirmam que o combustível ganhou em
qualidade, e está mais próximo do padrão europeu, ainda que isso
possa pesar mais no bolso na hora de abastecer.
As mudanças valem para a gasolina
do tipo C (comum) e premium, aquela indicada pelas fabricantes de carros
esportivos. A Petrobras, responsável pela produção de cerca de 90% da gasolina
vendida no Brasil, diz que já segue os novos parâmetros, inclusive no padrão
que só entrará em vigor em 2022.
Há 3
novidades nos parâmetros da gasolina. Um deles é a exigência de uma massa
específica mínima.
O que mudou
na gasolina?
A massa específica, ou densidade, é a quantidade de uma substância em um
determinado volume. Para a gasolina, o padrão mínimo é 715 kg/m³. Isso
significa que cada litro de gasolina deve pesar, no mínimo, 715 gramas. Antes,
não havia um indicador.
A segunda novidade é a mudança no método de contagem da
octanagem da gasolina.
A octanagem é o nível de resistência da gasolina à
compressão no motor. Quando a mistura de gasolina com ar entra na câmara de
combustão, o pistão faz um movimento de compressão, até que a vela solta uma
faísca que promove a explosão.
O IAD
exigido para a gasolina brasileira era de 87 octanos. Agora, segundo as novas
regras, a gasolina deve ter 92 octanos, de acordo com a metodologia RON. A
partir de 2022, o RON exigido sobe mais um pouco, chegando a 93 octanos.
Fonte: G1