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Uso de máscaras pode diminuir dose viral e sintomas da Covid-19, diz estudo

Publicada em 29/07/2020

  • Uso de máscaras pode diminuir dose viral e sintomas da Covid-19, diz estudo

Pesquisadores já sabem há algum tempo que o uso de máscaras pode impedir que pessoas espalhassem germes, como vírus, pelas vias aéreas. E foi esse tipo de conhecimento que conduziu grande parte das discussões sobre os acessórios cruciais para combater a pandemia do coronavírus. Mas agora, à medida que os casos continuam aumentando em alguns países, especialistas apontam para uma série de evidências sugerindo que as máscaras também protegem as pessoas que as usam, diminuindo a gravidade dos sintomas ou, em alguns casos, impedindo completamente a infecção. 

Diferentes tipos de máscaras "bloqueiam o vírus em um grau diferente, mas todos impedem a entrada do vírus", disse Monica Gandhi, médica de doenças infecciosas da Universidade da Califórnia, em São Francisco. Gandhi e seus colegas defendem esse argumento partindo de experimentos com animais e observações de vários eventos durante a pandemia, eles afirmam que as pessoas que usam coberturas faciais absorvem menos partículas de coronavírus, facilitando o sistema imunológico a se proteger. Ideias sobre a importância da dose viral no desenvolvimento de doenças surgiram na literatura médica desde pelo menos a década de 1930, quando dois pesquisadores notaram formalmente que os ratos expostos a quantidades maiores de germes tinham maior probabilidade de morrer.

Recentemente os cientistas chegaram a analisar diferentes quantidades de um vírus da gripe pelo nariz de voluntários humanos. Quanto mais vírus nessa pluma nasal, eles descobriram mais provável que os participantes fossem infectados e apresentassem sintomas. Ideias sobre a importância da dose viral no desenvolvimento de doenças surgiram na literatura médica desde pelo menos a década de 1930, quando dois pesquisadores notaram formalmente que os ratos expostos a quantidades maiores de germes tinham maior probabilidade de morrer. Recentemente os cientistas chegaram a analisar diferentes quantidades de um vírus da gripe pelo nariz de voluntários humanos. Porém, esse tipo de experimento não pode ser feito de maneira ética para o novo coronavírus, dado o perigo que pode representar.

Mas no início deste ano, uma equipe de pesquisadores na China tentou algo semelhante em hamsters: eles abrigaram animais saudáveis e infectados por coronavírus em gaiolas adjacentes, algumas das quais separadas por tampões feitos de máscaras cirúrgicas. Muitos dos hamsters saudáveis por trás das partições nunca foram infectados. E os animais que pegaram a doença desenvolveram versões da doença mais leves do que seus vizinhos "sem máscara". Os pesquisadores também estimaram, provisoriamente, que cerca de 40% das infecções por coronavírus não produzem sintomas. Mas quando algumas pessoas usam máscaras, a proporção de casos assintomáticos parece disparar, supostamente ultrapassando 90%. Usar uma cobertura de rosto não torna as pessoas impermeáveis à infecção, mas essas tendências de casos assintomáticos podem sugerir que as máscaras levam a doenças mais leves, potencialmente reduzindo hospitalizações e mortes.

Segundo Gandhi, sem o fim da pandemia à vista, a necessidade de máscaras está aumentando, especialmente porque os pesquisadores continuam documentando a capacidade do vírus de se espalhar silenciosamente. Mesmo as pessoas que não apresentam sintomas podem pulverizar o vírus em seu ambiente quando espirram, tossem, cantam, falam ou até respiram. E aqueles que adoecem podem ser mais contagiosos nos dias que antecedem os primeiros sinais de doença, para domar essa pandemia, as pessoas devem agir como se tivessem sido infectadas, "mesmo se você se sentir bem", As máscaras por si só não substituem outras medidas de saúde pública, como distanciamento físico e boa higiene. Mas, diferentemente dos bloqueios prolongados que mantêm as pessoas afastadas, proteger nossos rostos é mais fácil e sustentável.

Fonte: O Globo

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