Publicada em 23/07/2020
Um levantamento divulgado nesta
quinta-feira (23) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)
apontou que, em junho, cerca de 21 milhões de brasileiros tiveram renda domiciliar per capita média de
apenas R$ 7,15 e máxima de R$ 50,34. Esse contingente
representa 10% da população com os menores rendimentos. A pesquisa mostrou,
também, que quase metade da população do país foi beneficiada pelos auxílios
emergenciais do governo.
O IBGE destacou que, deste grupo, cerca de 17,7
milhões foram beneficiados, direta ou indiretamente, por benefícios de
transferência de renda do governo federal, como o Auxílio Emergencial ou o Benefício Emergencial (BEm). Com o valor do benefício, a renda
domiciliar per capita saltou da média de R$ 7,15 para R$ 271,92 - uma alta de
3.705%.
O Auxílio Emergencial do
governo federal é destinado aos trabalhadores informais, microempreendedores individuais
(MEI), autônomos e desempregados, com renda domiciliar per
capita que não deve ultrapassar R$ 522,50 ou a renda total do domicílio que não
ultrapasse a três salários mínimos (R$ 3.135). Já o BEm é pago a quem teve suspensão
de contrato ou redução de jornada e salário.
No grupo com a segunda
menor faixa de rendimento, o IBGE identificou outros 21,1 milhões de brasileiros que viviam em lares com renda
domiciliar per capita média de R$ 150,88 e máxima de R$ 242,15.
Destes, 18,2 milhões foram beneficiados pelos programas de transferência de
renda emergenciais. Com o benefício, a renda média desse grupo passou para R$ 377,22 - uma
alta de 150%.
Fonte: G1