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Simulação do assassinato do menino Rafael, foi feita na noite de quinta-feira

Publicada em 19/06/2020

  • Simulação do assassinato do menino Rafael, foi feita na noite de quinta-feira

 Após seis horas de reconstituição da morte de Rafael Mateus Winques, 11 anos, em Planalto, no norte do Estado, a Polícia Civil esclareceu alguns pontos que foram abordados durante a simulação dos fatos. 

Ao conversar com a imprensa, o delegado Eibert Moreira Neto disse acreditar que o menino morreu a partir do momento em que a mãe, Alexandra Dougokenski, 33 anos, começou a movimentá-lo na cama com uma corda, após tê-lo medicado com Diazepan. O Instituto-Geral de Perícias confirma que o remédio foi identificado na urina de Rafael:

— Ao que tudo indica e como já foi dito pela própria perícia, a morte se deu por asfixia mecânica. Se o fato ocorreu da forma como ela narrou, ele morreu no trajeto de tração da corda entre a cama e a porta da casa — disse o delegado.

 

A reprodução começou a partir do momento em que Rafael foi para cama. Alexandra foi descrevendo cada um dos passos que deu naquela madrugada do dia 15 de maio, quando o menino morreu. O corpo foi encontrado 10 dias depois

— Ela começou narrando quando colocou ele para dormir. E daí ela foi desenvolvendo a linha cronológica do tempo para que tivéssemos a real noção do que acontece naquela noite.

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Entre às 18h e 21h, Alexandra foi entrevistada por peritos do IGP na delegacia. O filho de 17 anos também foi ouvido no local, acompanhado do Conselho Tutelar. 

No segundo momento, entre 21h e meia-noite, a mãe foi levada até a casa onde o vivia com Rafael e o filho mais velho. Por três horas, ela precisou mostrar aos peritos como o crime aconteceu, de acordo com a sua versão.

Um dos momentos mais sensíveis da perícia foi quando Alexandra saiu da casa e mostrou aos investigadores como arrastou o filho até a residência vizinha e o colocou em uma caixa de papelão. Para recriar o ambiente da noite do fato, o pátio estava completamente escuro e quem acompanhava, em silêncio. 

De acordo com Eibert, há pequenas divergências em relação a reprodução e o primeiro interrogatório da mãe que serão esclarecidas no decorrer do inquérito, principalmente no que diz respeito à forma como ela carregou o menino. Os investigadores também entenderam que não era necessário o adolescente, irmão de Rafael, participar da simulação:

— Ele só ouviu. A versão dele não implica em reprodução. Não teria como reproduzir estes sons. Ele alega ter ouvido muita movimentação na casa desde a meia-noite. Ouvia passos de alguém caminhando na casa, na cozinha, no banheiro, na porta. Viu a luz acender. Ele já tinha esclarecido que se omitiu. Mas a forma que ele relata, essa omissão é irrelevante. Precisamos esclarecer se de fato foi nestes termos. Existe uma relação de respeito entre mãe e filho. Como a mãe já havia repreendido o Rafael naquela noite (pelo uso do celular), ele ficou receoso de fazer algo e também ser repreendido. Nestes termos que ele conta, a princípio a omissão é irrelevante — esclarece Eibert.

Fonte: Gaúcha ZH

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