Publicada em 13/06/2020
Cruz Alta segue na mesma classificação da semana anterior,portanto bandeira Laranja.
As alterações seguem ajustes no modelo anunciados pelo governador Eduardo Leite na última quinta-feira. Dos 11 indicadores levados em conta, o Palácio Piratini alterou quatro e apertou o ponto de corte em sete.As novas regras nos índices de óbitos por Covid-19, por exemplo, têm uma projeção das mortes nos últimos sete dias e na variação de pacientes internados em UTI, ao invés de usar o número de óbitos dos últimos sete dias.
Assim, para a região passar da bandeira amarela para a laranja, a taxa de avanço de hospitalizações por Covid-19, no período de duas semanas, terá que passar de 5% a 20%; para ir da laranja para a vermelha, o avanço deve ser de 20% a 50%; e, da vermelha para a preta, o avanço precisa ser de 50%.
Os dados anunciados neste sábado valem pelo menos até o próximo dia 21 de junho.
O RISCO DA BANDEIRA VERMELHA.
A bandeira vermelha representa restrições mais severas. Por exemplo, somente estabelecimentos que vendem itens essenciais podem estar abertos, mantendo 50% dos trabalhadores. Restaurantes e lancherias ficam proibidos de receber clientes no local, mas podem atender em sistema de tele-entrega, drive-thru e pegue e leve.
Nos shoppings, também fica permitido o acesso apenas a serviços essenciais, como farmácias, lavanderias e supermercados, que podem operar com apenas 25% dos funcionários. As aulas devem ser mantidas apenas de forma remota. Cursos livres, cujo funcionamento seria permitido, com respeito às medidas sanitárias, a partir do dia 15 de junho, devem permanecer fechados, assim como escolas de ensino infantil, fundamental e médio e universidades.
Academias, missas e serviços religiosos, clubes sociais e esportivos (mesmo que com atendimento individual), e serviços de higiene pessoal, como cabeleireiro e barbeiro, por exemplo, passam a ser totalmente vedados.
Do Jornalismo
Paulinho Barcelos
Rádio Cruz Alta AM-Grupo Pilau